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terça-feira, 6 de maio de 2025

Pastor mirim denuncia agressão e expulsão de Congresso dos Gideões

Miguel Oliveira teria sido impedido de retornar ao local do evento que participara


Reprodução/Redes Sociais


O jovem pregador Miguel Oliveira, de 15 anos, voltou a atrair atenção nas redes sociais após relatar um episódio de violência envolvendo seguranças do Congresso dos Gideões 2025, em Camboriú (SC). Em um vídeo divulgado neste sábado (3), Miguel afirma ter sido retirado à força do evento, um dos mais relevantes do meio pentecostal e acusa os responsáveis pela segurança de agressão física e desrespeito.

Miguel relatou que foi impedido de entrar novamente no ginásio onde acontecia o congresso e que até mesmo pessoas que tentavam se aproximar dele foram empurradas. Apesar da situação, o adolescente destacou que não tem intenção de causar conflitos e apelou à união dos evangélicos, afirmando: “Somos irmãos de Cristo pela obra missionária”.

O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que o pastor mirim diz que foi arrastado e retirado à força do evento. Ele afirma que estava tirando foto com algumas pessoas, quando os seguranças começaram a empurrar fiéis para retirá-lo do espaço.

“Fui arrastado, tirado à força pelos seguranças, pegaram no meu braço, me agrediram dentro ali do ginásio, me tiraram todo o custo, não estão querendo me deixar mais entrar, começaram a empurrar pessoas que estavam querendo tirar foto comigo, eu estou dizendo pra vocês que eu não quero problema com ninguém, eu quero tratar bem as pessoas como eu tratei, mas eu fui agredido por seguranças aqui de dentro”, disse Miguel em um trecho do vídeo.

O pastor mirim acumula mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais e também está envolvido em outra polêmica recente. O Conselho Tutelar determinou que ele interrompa a publicação de pregações online, após denúncias de práticas que envolvem promessas de cura de doenças graves, como câncer e pneumonia, durante seus cultos.

A decisão do órgão de proteção à criança e ao adolescente inclui a possibilidade de afastamento de Miguel do convívio com os pais, caso a determinação seja descumprida. A família nega as acusações.


Fonte: Site Se Ligue Bahia e Metropoles

sábado, 3 de maio de 2025

Conselho Tutelar proíbe Miguel Oliveira de continuar pregando em igrejas

Críticos dizem que suas pregações carecem de embasamento bíblico e apontam o risco de que ele esteja apenas reproduzindo fórmulas conhecidas do meio neopentecostal




Miguel Oliveira, conhecido nas redes sociais como “Pastor Mirim”, foi oficialmente proibido de pregar em igrejas e participar de eventos religiosos após decisão do Conselho Tutelar.

A medida foi tomada durante uma reunião realizada nesta segunda-feira (29), com a presença dos pais do adolescente, Erica e Marcelo, e do pastor Marcinho Silva, líder da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação à qual Miguel está vinculado.

A decisão inclui o cancelamento imediato de toda a agenda do jovem, que vinha se apresentando como missionário em diferentes cidades do país.

Além da suspensão das pregações presenciais, Miguel também foi orientado a se afastar das redes sociais, incluindo o Instagram, onde acumulava cerca de 1 milhão de seguidores. Está vetada qualquer publicação relacionada a revelações espirituais ou supostas curas, práticas que vinham gerando polêmica e ampla repercussão nas redes.

Em um dos vídeos mais criticados, o adolescente aparece rasgando documentos médicos durante um culto, enquanto declara publicamente estar curando doenças como câncer e leucemia. As imagens provocaram reações intensas, com internautas e líderes religiosos questionando a veracidade das manifestações e o uso da fé de forma sensacionalista.

“Tão jovem e já aprendeu o caminho da enganação, brincando com a fé alheia”, escreveu um internauta.

Críticos dizem que suas pregações carecem de embasamento bíblico e apontam o risco de que ele esteja apenas reproduzindo fórmulas conhecidas do meio neopentecostal, sem entendimento profundo do conteúdo que propaga.

Diante da repercussão negativa e da exposição crescente, os pais de Miguel procuraram o Ministério Público de São Paulo. A Promotoria da Infância e da Juventude passou a acompanhar o caso, baseando-se nas diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina proteção integral a menores de idade em situações de risco. Como parte das recomendações, o jovem deverá interromper os estudos à distância e retornar imediatamente às aulas presenciais.

O pastor Marcinho Silva, responsável espiritual pelo adolescente, confirmou a decisão e afirmou que Miguel demonstrou resistência ao ser informado do afastamento. Segundo ele, o jovem desejava continuar a pregar, mas a suspensão foi considerada necessária para preservar seu desenvolvimento emocional, espiritual e educacional.

A situação gerou discussões nas redes sociais e entre teólogos, muitos dos quais criticaram a falta de preparo teológico nas mensagens transmitidas por Miguel e alertaram para os riscos da superexposição de menores em ambientes religiosos.

Natural de Carapicuíba (SP) e membro da Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, Miguel afirma ter iniciado sua vida religiosa aos três anos de idade, após ser, segundo ele, milagrosamente curado de surdez e mudez. Desde então, passou a pregar em eventos evangélicos por todo o Brasil, ganhando notoriedade pela postura semelhante à de pastores adultos, mesmo com pouca idade.



Essa intervenção do Conselho Tutelar ocorre em meio a uma série de polêmicas envolvendo o adolescente.

Em um vídeo que viralizou na internet, Miguel aparece em um culto rasgando folhas de papel e declarando a cura de uma fiel.

"Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia", afirma o jovem na gravação.

As controvérsias não terminam no vídeo. Miguel também foi criticado pela forma de seus discursos.

Seus pedidos de doações durante os cultos também chamaram atenção, como quando solicitou que fiéis fossem ao altar doar mais de R$1 mil, associando a velocidade da doação à velocidade do milagre.

A assessoria do jovem afirma que esses valores são direcionados às igrejas que o convidam, e não para Miguel pessoalmente.

Fonte: Folha Gospel e Brasil Paralelo

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